La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész

O trabalho analisa o romance de Imre Kertész Kaddish pelo filho não nascido, a partir das relações entre memória, ausência e Direito. Utilizam-se algumas das perspectivas que as Teorias da Cor de Newton e de Goethe oferecem para traçar simetrias com uma possível Teoria da Cor dos Direitos Humanos e...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Navarro Martínez, Felipe
Format: Article
Language:Spanish
Published: 2016
Subjects:
Online Access:https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=5771537
Source:Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, ISSN 2446-8088, null 2, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: janeiro-junho), pags. 17-31
Tags: Add Tag
No Tags: Be the first to tag this record
id
dialnet-ar-18-ART0001087244
record_format
dialnet
institution
Dialnet
collection
Dialnet AR
source
Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, ISSN 2446-8088, null 2, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: janeiro-junho), pags. 17-31
language
Spanish
topic
Derecho
Literatura
Imre Kertész
derechos humanos
teoría del color
ausencia
memoria
Direito
Literatura
Imre Kertész
direitos humanos
teoria da cor
ausência
memória
spellingShingle
Derecho
Literatura
Imre Kertész
derechos humanos
teoría del color
ausencia
memoria
Direito
Literatura
Imre Kertész
direitos humanos
teoria da cor
ausência
memória
Navarro Martínez, Felipe
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
description
O trabalho analisa o romance de Imre Kertész Kaddish pelo filho não nascido, a partir das relações entre memória, ausência e Direito. Utilizam-se algumas das perspectivas que as Teorias da Cor de Newton e de Goethe oferecem para traçar simetrias com uma possível Teoria da Cor dos Direitos Humanos e definir, dentro dessa teoria, o branco como cor associada à ausência, ao luto, à impossibilidade de surgimento do Direito, uma cor não iluminável nem transformável em outras. O Holocausto se associa ao preto absoluto – não iluminável pelo Direito –, que produz a impossibilidade de memória, a negação da continuação dos relatos. O eventual novo pacto jurídico que se constrói após o Holocausto deve oferecer uma cláusula adicional: a necessidade de continuar com o Direito como se. A continuidade no Direito exige agora incluir a obrigação de não esquecer as consequências e contemplar a linguagem dos relatos e do próprio Direito como uma linguagem expulsa, a qual chegou a servir para gerar um perverso discurso justificatório, e que agora podemos ver como uma língua exilada que suporta a carga da memória e dos que jamais poderão conquistar uma voz.
format
Article
author
Navarro Martínez, Felipe
author_facet
Navarro Martínez, Felipe
author_sort
Navarro Martínez, Felipe
title
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
title_short
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
title_full
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
title_fullStr
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
title_full_unstemmed
La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre Kertész
title_sort
la palabra no. color, ausencia y derecho en "kaddish por el hijo no nacido", de imre kertész
publishDate
2016
url
https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=5771537
_version_
1709745000254799872
spelling
dialnet-ar-18-ART00010872442017-01-12La palabra No. Color, ausencia y derecho en "Kaddish por el hijo no nacido", de Imre KertészNavarro Martínez, FelipeDerechoLiteraturaImre Kertészderechos humanosteoría del colorausenciamemoriaDireitoLiteraturaImre Kertészdireitos humanosteoria da corausênciamemóriaO trabalho analisa o romance de Imre Kertész Kaddish pelo filho não nascido, a partir das relações entre memória, ausência e Direito. Utilizam-se algumas das perspectivas que as Teorias da Cor de Newton e de Goethe oferecem para traçar simetrias com uma possível Teoria da Cor dos Direitos Humanos e definir, dentro dessa teoria, o branco como cor associada à ausência, ao luto, à impossibilidade de surgimento do Direito, uma cor não iluminável nem transformável em outras. O Holocausto se associa ao preto absoluto – não iluminável pelo Direito –, que produz a impossibilidade de memória, a negação da continuação dos relatos. O eventual novo pacto jurídico que se constrói após o Holocausto deve oferecer uma cláusula adicional: a necessidade de continuar com o Direito como se. A continuidade no Direito exige agora incluir a obrigação de não esquecer as consequências e contemplar a linguagem dos relatos e do próprio Direito como uma linguagem expulsa, a qual chegou a servir para gerar um perverso discurso justificatório, e que agora podemos ver como uma língua exilada que suporta a carga da memória e dos que jamais poderão conquistar uma voz.El trabajo analiza la novela de Imre Kertész "Kaddish por el hijo no nacido" desde la perspectiva de las relaciones entre memoria, ausencia y Derecho. Utiliza algunas de las perspectivas que las Teorías del Color de Newton y Goethe ofrecen para trazar simetrías con una posible Teoría del Color de los Derechos Humanos, y definir dentro de esta teoría el color blanco como color asociado a la ausencia,al duelo, a la imposibilidad de surgimiento del Derecho, un color no iluminable ni transformable en otros. El Holocausto se asocia al negro absoluto, tampoco iluminable mediante el Derecho, que produce una imposibilidad de memoria, la negación de la continuación de los relatos. El eventual nuevo pacto jurídico que se construye tras el Holocausto debe ofrecer una cláusula adicional: la necesidad de continuar con el Derecho como si. La continuidad en el Derecho exige ahora incluir la obligación de no olvidar las consecuencias y contemplar el lenguaje de los relatos y del propio Derecho como un lenguaje expulsado que llegó a servir para generar un malvado discurso justificatorio, y que ahora podemos ver como una lengua exiliada que soporta la carga de la memoria y de los que no podrán nunca alcanzar una voz.2016text (article)application/pdfhttps://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=5771537(Revista) ISSN 2446-8088Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, ISSN 2446-8088, null 2, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: janeiro-junho), pags. 17-31spaLICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI